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quinta-feira, 5 de março de 2020

Avaliação do Paciente Crítico

Oi gente, tudo bom?
Meu nome é Maria Isabel, sou Enfermeira e amo estudar, portanto, neste blog vou contar minha experiência como Enfermeira Residente da Urgência e Emergência.

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Minha primeira aula teve como tema "A Avaliação Continuada do Paciente Grave", e vou fazer um breve resumo para vocês.

A informação essencial para que todos entendam o papel da equipe multiprofissional é que o paciente é o principal autor do cuidado. Ele é o centro de tudo que acontece dentro do hospital e não existe trabalho, nem profissão, sem o paciente/cliente.



Sabendo disso, é importante diferenciar os termos urgência e emergência.

Urgência é uma situação onde não ocorre risco de morte iminente, portanto o atendimento deverá ser realizado em poucos minutos;
Emergência é uma situação onde ocorre risco de morte iminente e necessita de atendimento imediato para que a vítima sobreviva.
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São consideradas emergências casos como: desmaios, intoxicações, dores no peito, febre acima de 39ºC, perda de função ou formigamento de braços e pernas e cortes profundos. Nestas situações, é importante ressaltar que o paciente deverá ser atendido o mais rápido possível.
Os exemplos de urgências são casos como: dores de cabeça, cortes, vômito, dores de ouvido, diarreia, febre abaixo de 39ºC e dores na coluna.




O Enfermeiro é o profissional responsável pela triagem do paciente, onde se determina a gravidade e a ordem de atendimento, mas para que isso aconteça, o profissional deve colher o histórico e as novas informações para estabelecer quais são as emergências.


Para avaliar o paciente crítico:

1. Deve-se realizar um exame neurológico: nível de consciência, sedação, pupilas, resposta a estímulos e déficits focais;
2. Avaliar a qualidade da ventilação: a modalidade respiratória, o conforto e a saturação;
3. Hemodinâmica: verificar estabilidade e uso de drogas vasoativas;
4. Observar abdome: se apresenta distensão, dor, constipação, ascite, feridas e drenos;
5. Invasão: se o paciente mantém sondas, cateteres, tubos, qual o estado e o tempo de permanência;
6. Drogas em infusão contínua: antibióticos e nutrição.


A partir desses dados, é possível definir quais ações deverão ser tomadas, se será necessário realizar uma via aérea avançada, se as compressões torácicas estão sendo eficazes, se foi estabelecido acesso venoso, se serão necessárias medicações, entre outros aspectos.


Logo mais postarei outros conteúdos para acrescentar na vida profissional de vocês.


E lembrem-se: Conhecimento bom é conhecimento compartilhado!

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